A Prefeitura de Belém autorizou a construção de uma nova escola para o bairro do Barreiro, em Belém (PA). A Escola Municipal Inês de Mendonça Maroja será reconstruída, oferecendo mais espaço, conforto e segurança para toda a comunidade escolar.
O presente para o bairro, que comemora 104 anos de fundação, foi anunciado pelo prefeito de Belém, Igor Normando, durante a cerimônia de assinatura da Ordem de Serviço (OS) neste sábado, 13.Também estiveram presentes o vice-prefeito, Cássio Andrade, a vice-governadora do Pará, Hana Ghassan, entre outras autoridades.

A programação contou ainda com a presença da comunidade do bairro. A dona de casa Maria de Lourdes Duarte, que tem 5 netos, um deles em idade escolar, e 8 bisnetos, fala da sua expectativa para a reconstrução da escola e a sua importância para as crianças da comunidade. “É muito importante a gente ter o colégio aqui próximo de casa. Cada um dos nossos netos que precisa, os filhos dos vizinhos. É mais próximo, é mais perto de casa”, afirma.



Luciana de Souza, autônoma, estudou a infância toda na Inês Maroja. Ela comenta que a escola faz parte da história do bairro e que boa parte da população do Barreiro estudou nela. “A população aqui iniciou o seu ensino por aqui. Ela tem uma importância muito grande. É emocionante falar dela porque a gente aprendeu aqui, porque a Escola Inês Maroja já causou um impacto muito grande na gente”, comenta emocionada.

De acordo com o diretor da escola, José Augusto Duarte, o prédio antigo da Inês Maroja, que foi demolido, estava com rachaduras em todos os blocos, e havia um comprometimento da estrutura que colocava em risco a segurança de toda comunidade escolar.
Desde 2022, os alunos estão tendo aulas num prédio alugado pela Semec. “Estamos muito felizes com a notícia da reconstrução da nossa escola. Com o nosso retorno para o nosso espaço, esperamos atender nossos alunos e a comunidade da forma como eles merecem. A escola próxima da comunidade melhora a frequência de alunas e alunos e também a participação dos pais nas programações. A estrutura predial é parte importante para a qualidade da educação”, comemora o diretor.
Pamela Pereira é moradora do bairro e foi alfabetizada pela Inês Maroja. Hoje ela é mãe de duas alunas: Lurryana Vitória, 12 anos, que está no 7º ano, e Ana Luiza, de 17 anos, que está no 8º ano e possui uma síndrome rara chamada Coffin-Lowry, associada a uma alteração genética, que provocou um atraso no seu desenvolvimento psicomotor.
Ela destaca a urgência que a comunidade tinha dessa reconstrução e a necessidade de um espaço preparado para atender estudantes com deficiência ou dificuldade de locomoção. “A minha expectativa é das melhores. Eu tô super ansiosa pra ver a escola construída. Eu acredito que minhas filhas não vão estar mais na escola, mas para as outras crianças e jovens que vão chegar, acho que vai ser maravilhoso”, comenta a mãe.

As obras estão previstas para iniciar ainda em dezembro e devem durar 12 meses. De acordo com Álex Dopazo, secretário adjunto de Serviços, da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (Semec), além de prever a acessibilidade para pessoas com deficiência,a construção seguirá o modelo modular, que consiste em estruturas pré-fabricadas, montadas de forma rápida e eficiente, garantindo maior qualidade, sustentabilidade e redução de prazos.
“O novo projeto vai oferecer conforto térmico e acústico, ambientes amplos, seguros e humanizados, estrutura moderna e limpa, melhor infraestrutura para toda a comunidade escolar”, completou o secretário.

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