A Polícia Militar do Pará, por meio do Centro de Inteligência (CInt) realizou, nesta sexta-feira (29), a formatura de 41 agentes de segurança pública no III Curso de Inteligência Policial, marcando mais um avanço na capacitação técnica e estratégica de seus quadros. Presidido pelo Comandante-geral, coronel Dilson Júnior, o evento ocorreu no Quartel do Comando Geral, em Belém, e contou também com a presença do coronel Benjó, Comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar (CBM).
No decorrer dos 21 dias do curso, os participantes foram capacitados a desenvolver habilidades essenciais para a atividade de inteligência, especialmente voltadas à produção de conhecimento e obtenção de dados. Esse processo visa subsidiar decisões em todos os níveis de comando, dentro de uma doutrina clara e procedimentos padronizados, fundamentais para a eficácia da atuação policial.
A formação também incluiu treinamentos práticos com alvos controlados e abordagens operacionais, sempre com foco em uma postura ética, legal e técnica. Com isso, os discentes puderam desenvolver competências que garantem a integridade e a precisão no trabalho de inteligência policial.
"Além do incentivo à capacitação de nossos agentes, inclusive com cursos em outros Estados, destaco a recente reestruturação física do Centro, com a mudança para a Avenida Almirante Barroso, onde compartilhamos um prédio amplo e confortável com a Corregedoria. Essa nova estrutura é acompanhada pelo reforço de viaturas e sistemas, que representam um investimento estratégico. Isso tem nos possibilitado adquirir recursos tecnológicos que aprimoram nosso trabalho", frisou o chefe do CInt, coronel Martins.
O curso teve carga horária de 200 horas/aula e reuniu participantes de diversos órgãos da segurança pública, como a PMPA, o Corpo de Bombeiros Militar, a Marinha do Brasil e a Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal.
"Estamos realizando o III Curso de Inteligência Policial, promovido pelo Centro de Inteligência, com o objetivo principal de capacitar os profissionais para que se adaptem às novas tecnologias utilizadas na atividade de inteligência. Hoje, é possível pesquisar informações sobre um investigado, utilizando computadores ou dispositivos móveis, sem precisar se deslocar. Com a devida autorização judicial, através do celular, por exemplo, podemos obter informações detalhadas sobre o cotidiano de uma pessoa, como eventos recentes e locais frequentados", explicou o Comandante-geral da PM, coronel Dilson Júnior.
Texto: soldado Ronald Santos (PMPA)
Sensação
Vento
Umidade




