Escutar o que as crianças e adolescentes têm a dizer sobrecrise climática e sobre o futuro que queremos construir.Esse foi o ponto de partida do workshop “Papo de Primeira: Balanço Ético Global”,realizado pela Prefeitura de Belém, através da Superintendência da 1ª Infância, em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PA) e com o apoio da ONG internacional Plant for the Planet.
A programação aconteceu na tarde de sexta-feira, 19, na Universidade da Amazônia (UNAMA), e reuniu um grupo decrianças e adolescentes de diferentes escolas da capital.
“Nós recebemos umchamado da presidência da COP para auxiliar no Balanço Ético Global, uma atividade de escuta que acontece no mundo todopara auxiliar na implementação do Acordo de Paris. O objetivo é garantir que as pessoas que estão vindo para Belémentendam sobre a urgência do tema,e que é preciso fazer as coisas agora, não tem o que esperar”, afirmou o diretor executivo da ONG Plant for the Planet, Luciano Frontelle.

A Superintendente da 1ª Infância de Belém, Flávia Marçal, reforçou esse caráter inclusivo.“O Balanço Ético Global vai reunir vozes de crianças e adolescentes por todo o mundo em favor do clima.E aqui em Belém, comemorando também o Dia da Árvore e o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, que será no dia 21 de setembro, esse evento está todo sendo pautado para a acessibilidade, para ouvir as vozes de crianças e adolescentes com deficiência também.A COP 30 está aí, e a gente precisa participar e construir o futuro que a gente quer”,afirmou Flávia Marçal.

A programação contou com a participação decrianças e adolescentes, entre 11 e 17 anos, de Belém.Os jovens foram organizados em 4 grupos, cada um deles conduzido por facilitadores e educadores da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e da Secretaria Municipal de Zeladoria e Conservação Urbana (Sezel).



Foram oferecidas diferentes ferramentas, como lápis de cor e cartazes, para que eles pudessem expressar suas ideias. A estudante Alice Lisboa, de 11 anos, da Escola Municipal Cordolina Fontelles, contou que o seu grupo estava preparando um cartaz com mensagens e algumas palavras-chave sobre como cuidar do planeta.



Em outro grupo, o estudante Felipe Rocha, 12 anos, da Escola Municipal Rui da Silveira Britto, conta que estavam produzindo um jornal no qual iam apresentar alguns tópicos sobre o meio ambiente e como preservá-lo. “O jornal é sobre o que está acontecendo no mundo que nós não estamos querendo enxergar, sendo que está na nossa cara.Nós devemos fazer a conscientização, devemos preservar mais o meio ambiente, jogar lixo onde deve ser jogado, na lixeira, ajudar os animais, parar de fazer sujeira etc.”,afirmou o estudante.



Faltando menos de dois meses para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30),o evento busca fortalecer o protagonismo de crianças e adolescentes na pauta mundial das discussões sobre economia e sustentabilidade.As ideias e expressões coletadas no workshop serão reunidas num relatório eenviadas para o núcleo de presidência da COP 30.Durante a Conferência, em novembro, elas serão expostas num pavilhão da Zona Azul,juntamente com as respostas de crianças e adolescentes do mundo todo.
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